As almas vagabundas juntam-se
em fogueiras. Ouvem histórias de
guerras onde quem foi,
foi em tempos,
e já viu o tempo passar.
As almas vagabundas deambulam
em árvores ocas de sentimentos
e homens violentos que já não
sabem porquê.
Amarguras já não são duras.
Ódio já não é ópio
da insanidade.
Quem vagabunda não tem medo
da tortura em que a eternidade
se possa vir a tornar.
Joaquim Salgueiro
domingo, 18 de março de 2012
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