domingo, 29 de março de 2009

Loucura

minha eterna loucura
vejo te como demência
minha e das ruas
dos centros paroquiais que te proclamam
de drogados que te amam
jovens doentes que violas
e velhos senis que te pedem,
quase a chorar,
que não te vás embora.
Grito alto mensagem tua
(entre tremores por baixo da mesa
e olhares voltados
para os olhares atrás de mim)
estou falido de amor louco
estou louco da amor por ti.

Chego agora a implorar um golpe
por momentos de maior lucidez
que haja justiça
e que a história não se acabe sem fim.

Joaquim Salgueiro

1 comentário:

Anónimo disse...

So te quero dizer que és um puro escritor de poesia e que tens um grande talento. Adoro os teus poemas. Porta te bem!
Andre (da tua turma) 11ºL para sempre