quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diário do nosso amor. (2ª folha)

"Meu amor,

Entrou em mim agora outra necessidade que não posso apelidar de estranha por ser simplesmente tão constante de te escrever. E não consigo descrever mais o que sinto se já levei à exaustão o meu amor poetizado, mas a força que move montanhas também há-de mover um pequenino como eu. Preciso de te dizer que virão momentos maus. Como não poderiam vir? Se não viessem não tinham valor todos os outros tão extraodinários que temos. Seriam banalizados ao ponto de lhes chamar-mos normais. Não são. Cada pedaço de mim pede para te fazer mais feliz a cada momento, e cada pedaço de mim que consegue sorri. Os outros não morrem, não, pelo contrário, mais se esforçam para atingir uma perfeição inantigível que se torna possível a teu lado. A teu lado o mundo tem asas, e eu fico cá em baixo, bem de longe, olhando pasmo e apaixonado a beleza que ele me revela, beleza essa só descoberta por ti. De facto mudei meu amor... Nunca mais quis estar sozinho no mundo, nunca mais consegui. Tornas-te a minha primeira casa, com quarto especial para nós os dois, onde o meu coração mora e palpita, por ti e em ti. Amo-te hoje.
Amanhã será igual.

Teu,
Joaquim Salgueiro"

1 comentário:

Tua, Inês . disse...

Lembras-te do meu rosto repleto de felicidade ao ler a nossa segunda folha bem junto a ti? Brilhavas no interior dos meus olhos! E nem mesmo os Deuses conspirarão algo tão malévolo que me faça deixar de brilhar por ti! Construímos um império que ninguém,(nem nós mesmos) se atreverá a mover pedra que seja!

Não preciso mesmo de mais nada. Só de ti. Só quero ver-te dormir mais uma vez e acordar contigo a sussurrar o mais doce 'bom dia'.

Assim permanecerei sempre, Tua a tua Inês.