Estou lá fora
e se me virem noutro espaço
é a alma que divaga,
não o corpo, esse é fidalgo.
Mas não me apetece
saber mais que o geral
sou poeta que vive em ruas
não sou uma mente recheada
nem vidente
de contos de fadas.
E passa o tempo por mim
sem que nada mude,
lá fora o mundo e as casas abandonadas
com habitantes provisórios
(e bolsos irrisórios).
Falta-me a mim mudar,
com esperança numa
mudança
de quem nunca viu
mas fez.
Joaquim Salgueiro
sábado, 10 de outubro de 2009
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