Lá ao fundo
vejo as pessoas
(serão ratos?)
que seguem as vidas
(totalmente programadas)
desordenadamente,
chiam e não falam
enquanto a roda não pára
(numa elegância desilegante),
pobres humanos,
parecem ratos.
E correm contra o relógio
(relógio ganha, humano é parvo),
portanto, cá bem do alto
eu sou falcão,
vejo entre cabeças a agitação,
caça distante,
pedindo a critíca
(quase em súplica).
Querem saber?,
são mesmo ratos.
Joaquim Salgueiro
sábado, 17 de outubro de 2009
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