quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Escrevo-te

Lembras-te de mim,
cada vez que passas na universidade
ou ouves lá fora a chuva?
Lembras-te,
(na minha distância)
da presença do meu ser
(quem me dera estar presente...)
quando a saudade
era maior que a crença,
enquanto chorávamos a despedida
sem lágrimas,
e nos beijávamos, devagar...
(na tua mente,
na tua boca
na tua alma)

Recordo eu,
mais tarde e sem fim,
será a presença
ou a inexistência de matéria minha
nessa tua viajada pessoa,
que me descobre e esventra?
Esventrado, caído e acabado,
sou morto de morto-vivo,
vivo cadáver,
amo de novo, nascido hoje
me reclamo,
vivo por ti,
vivo demais e, no fim
(fim de algo em mim)
estou bem,
estou bem assim.

Joaquim Salgueiro

1 comentário:

Tua, Inês disse...

Voltei a acordar durante a noite, não ha dia que não sinta a tua falta, do lugar vazio ao meu lado, saudades dos braços que me aconchegavam para junto do teu coração! Em cada rua ja percorrida contigo ou muitas delas que ainda nao desvendamos, sinto o teu cheiro, o teu sorriso e o brilhozinho nos olhos de quem olha pela primeira vez! Ja disse que te amo? Não posso descrever de amor, o sentimento já é muito mais. És muito mais que o meu namorado, do que o Quimen ou o Jaquim da Inês, tornaste-te o meu melhor amigo e os amigos são para toda a vida e tu vais ficar, temos certezas disso!

Sexta esta a chegar!
Ficas comigo?
Amo-te Joaquim Salgueiro.