De preso firme
a peso morto,
Sou tal passagem,
sou mais alma que transição,
Preso de corpo,
Morto ileso.
E não há grito
de boca fechada,
Calças cosidas
não abrem rachas
e fugas com peito à vista
são tiros certos, alvos
fáceis da vizinha proibição.
Cantou, partiu mais um,
entre tantos outros,
(que falta fazem!)
e aqui engaiolado canto tristo,
assobio, por assim dizer,
cantar foram tempos antigos,
chorar são tempos modernos.
Joaquim Salgueiro
sábado, 24 de janeiro de 2009
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