domingo, 4 de janeiro de 2009

O monólogo da loucura.

Simplesmente
deixei de ser simples,
Ataco-me, mordo-me
Quero a minha vida por prazer,
Não domo, não me domo a mim
Grito alto, choro sem fim
Muitas mulheres,
vieram e quiseram,
Umas não,
Outras tiveram.
Tiveram ou estiveram
porque não me tinham a mim,
Nem eu me tenho
Só o sonho sonha alto,
Só eu sinto e me rebaixo.
Por mim, chego ao fim,
Quanto ao fim...
Esse não me quer.

Joaquim Salgueiro

2 comentários:

Ekaterina disse...

Os dois x) , afinal uma coisa funciona sempre bem com a outra neste caso desejo de escrever e reflecções .

Fernando d'Almeida disse...

Adorei! Obrigada pelo teu comentário. Significou muito para mim. Cada vez gosto mais de te ler. Tens a luzinha do génio da escrita iluminada! :D Parabéns:D