A irmã : Tenho-te comigo em todo lado, no pensamento que me acompanha ao longo de dia (junto com a preocupação), onde de vez em quando, quando posso e me atrevo, visito o teu quarto e relembro as conversas desconversadas que aí já tivemos. Soa a algo tão banal que enjoa só de ler, como pode algo descrito não ter nada a ver? Será o indiscritível algo que além de não poder ser escrito, também não pode ser lido? Mas bem, pelo menos sentido. Sei bem que durante o dia são diversas as vezes em que te sentas e pensas (meia séria, meia discreta) "o que será que aquele rapaz anda a fazer?" . Fui bem treinado, tive mais que uma irmã, uma mãe e um ombro (um ombro esquesito tenho a dizer. Além de encosto tem ouvido) que , invariavelmente, nunca saiu do sítio. Por tudo o que posso dizer e tudo o que não disse, por todas as vezes que me perdoaste e me ensinaste, por tudo o que pensas e não falas ou por tudo o que escondes e partilhas (em jeito de silêncio, para mais ninguém perceber), mais que um obrigado. Um sincero obrigado.
O amigo : Mas por que raio tinhas que ter ido logo este ano embora? Porque raio tenho eu que sentir a tua falta e sentir-me feliz só de te ouvir falar? É verdade que já não vivo sem a habitual exposição de conhecimento musical/cinemático a que me sujeito de cada vez que tou contigo, é verdade que cada vez me habituo mais a viver sem te ter constantemente por perto e sim, é verdade, que cada vez que me rio contigo é verdadeiro. Nunca poderei esquecer imitações rafeiras de músicas como "eu sem ti quem era", "a música dos perfume" ou a mítica "beautiful ride", é verdade que nunca me vou esquecer do pes, do "qui é?!" da choradeira a caminho do act ou simplesmente uma noite qualquer no 115, com conversa acompanhada pelo fumo e pela sagres (tinhas que preferir sagres... panisgas!), se bem que também me fazes a vontade e também temos a super. Não posso quantificar as memórias que tenho contigo e muito menos as que quero continuar a ter, não te posso dizer o quanto mereces um, ou dois (ou quantos quiseres) "cafunés" só por me aturares e perceberes, e por fim, in a way of puting things... Strokes for the win!
A namorada : Não sei se deva meter apenas namorada. Não és apenas a namorada. Aliás, tu não és apenas. És muito mais que isso. Sabes todos os meus pontos (os bons e os maus), apoio-me sem medo em ti e sei que força, para mim, nunca te faltará. Confio-te a vida de cada vez que te sussurro um "amo-te" ao ouvido e exponho-me cada vez mais, ao ser apenas o meu ser. Sou contigo, vivo em ti, preciso-te (Quem me dera que não fosse uma expressão tão usada. Mas esta é única por dois motivos : primeiro, porque é verdadeira. Segundo porque é só tua). Deambulo pela minha mente e só a ti te encontro, cada vez mais exposta, cada vez mais minha. Era eu não te encontrar e o mundo acabar. Sei que cada vez que passo pela tua casa penso o quanto aí fui feliz. Sempre que passo em ruas desertas lembro-me daquele dia, quando fui tão feliz, tão teu, tão exposto. O engraçado, gostei de estar exposto. Obviamente (ai o Obviamente... fizemos dele o nosso café preferido sem darmos sequer hipótese a outros para se meterem na competição... mas não importa, é de facto explêndido. Ia ganhar de qualquer das formas.) que isso é estranho de se ouvir. Mas o que é realmente estranho é o facto de apesar de saber a estranheza dos meus sentimentos, sei que sentes de maneira igual. Nada nem ninguém no mundo poderá ser ou compreender isso como nós. Únicos. Perfeitos. Eternos.
Joaquim Salgueiro
sábado, 17 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Tu consegues com a escrita mais simples deixar-me totalmente sem palavras.
Aqui o teu ombro esquesito nunca vai sair do sitío ;p
Obrigado por seres o menino/HOMEM que és.
Sweet Kiss from that one person that LOVES you the most.
A Irmâ
Tu consegues com a escrita mais simples deixar-me totalmente sem palavras.
Aqui o teu ombro esquesito nunca vai sair do sitío ;p
Obrigado por seres o menino/HOMEM que és.
Sweet Kiss from that one person that LOVES you the most.
A Irmâ
Enviar um comentário