Existe algures
alguém como eu,
que não escreve
mas reescreve o que já escreveu.
Talvez imagine neste
momento o mesmo que eu,
mais exacto,
preciso e imaginário,
e apague, ao mesmo tempo,
o meu-nosso cigarro.
E quem ouve,
ouve com paixão,
vê a reescreita
e risca as palavras
(para ele esqesitas)
que o mesmo poeta já leu.
(Olá meu eu,
és tu ou são
apenas as pessoas que lá fora
gritam?)
Joaquim Salgueiro
sábado, 24 de outubro de 2009
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1 comentário:
tao lindo... :)
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