segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entre um sorriso e uma lágrima.

Poetizo o que
sinto para não parar,
para não pensar,
até porque
já deixei de me ver
há muito,
mais que muito
tempo,
e agora encontro-me
em ti, olhando
bem por dentro
de tudo o que poderia
ser chamado de alma.
Verdade,
serei eu clone
ou escravo?
Não importa na realidade
estou voluntariamente algemado
e o cérebro paralisado,
qual mente,
coração apenas, só teu
teu e para sempre!

Joaquim Salgueiro

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